domingo, 7 de março de 2010

Intercâmbios culturais na semana da leitura: " Grandes e Pequenos"







Olá! Há já algum tempo que não vimos aqui dar notícias mas cá estamos agora. Continuamos a desenvolver as nossas actividades nos locais do costume com o mesmo interesse e até com mais intensidade. Fazemos intercâmbios com os mais novos das escolas que frequentamos. Por exemplo na semana da leitura, que já terminou, tivemos muito gosto em apresentar a história da Carochinha e do João Ratão, através de uma dramatização musicada. Pensamos que todos gostaram muito. Deixamos aqui algumas fotos da peça.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VOLTAMOS, A ESCOLA JÁ COMEÇOU…

VOLTAMOS, A ESCOLA JÁ COMEÇOU…

Hoje, mais do que nunca é reconhecido à escola um papel relevante, e ainda se torna mais relevante na nossa Região, que é efectivamente, uma zona deprimida deste País, em variadíssimas vertentes do contexto social, económico, cultural e outros. No contexto actual, urge fazer algo por “pessoas” que ao longo da sua vida não tiveram oportunidades de receber a escolarização formal, apenas receberam o que lhes foi dado pela escola da vida.
A nossa experiência profissional no âmbito da “alfabetização” dá-nos esse conhecimento vivencial, próprio de quem tem trabalhado com esta gente, afincadamente, na prossecução dos seus objectivos, pois hoje, mais do que ontem, os formandos estão mais despertos para os novos padrões do conhecimento, pois vão-se apercebendo do que se está a passar à sua volta, no que concerne aos saberes. Hoje, já não há vergonha de voltar à escola. E por incrível que pareça, a experiência diz-nos, que são muitos os jovens que não possuem a escolarização ao nível do primeiro ciclo. Também é verdade que, os grupos etários são do mais diversificado que possamos imaginar. A experiência leva-nos a essa conclusão. Também sabemos que hoje, em plena era das TIC não poderemos encarar a alfabetização com outrora, aprender a ler, a escrever e a contar.
A alfabetização deve ser vista numa perspectiva:
De promoção pessoal para uma melhor integração da “pessoa” enquanto ser social, que deve interagir no seu meio vivencial como um agente activo e critico em relação ao meio ambiente que rodeia.
A alfabetização e a educação básica de adultos deve estar ao serviço de todos quantos o pretendam (são muitos), ou seja, àqueles que por razoes variadas nunca frequentaram a escola, e aos que não conseguiram sucesso escolar e/ou ainda para os que abandonaram a escola precocemente;
Muitos destes formandos adquirem aqui, na área da alfabetização, o suporte básico para se catapultarem para os cursos EFA – 1º ciclo e outras aprendizagens ao longo da vida;
A alfabetização promove a possibilidade de iniciar, reiniciar ou aprofundar conhecimentos, em particular ao nível da educação básica.
Desde há muito tempo a esta parte, que é reconhecida a ligação da educação com o desenvolvimento pessoal, social e cultural.

As formadoras: Fátima Torre e Teresa Coelho

quarta-feira, 10 de junho de 2009

domingo, 31 de maio de 2009

Alexandre Honrado

Alexandre Honrado nasceu em Lisboa, em Novembro de 1960. Diplomado em Comunicação e Licenciado em História. Tem leccionado no ensino superior, dedicando-se actualmente à investigação na área dos conteúdos multimédia. Como guionista assinou centenas de horas de televisão, destacando a sua participação na Rua Sésamo. Tem também no mercado mais de 50 letras de canções, algumas das quais (muitas) para telenovelas e programas de televisão. É chefe de redacção de uma revista há 19 anos. É também empresário. Hoje, é considerado um autor de referência entre os mais jovens e a sua obra conta com cerca de 4 dezenas de títulos, publicados em Portugal e no estrangeiro. Alguns desses títulos são manuais escolares, embora a maior parte seja de ficção (também para adultos). Várias vezes premiado, destaca a distinção do Prémio de Literatura Infantil Comemorativo do 60º Aniversário da Maternidade Alfredo da Costa (por ter sido dado exactamente pela maternidade onde nasceu).


A Revolta dos Alfinetes foi a obra trabalhada na turma de 3º ano de Santo Amaro

Estão alguns resumos da obra para abrir o apetite para a sua leitura. Vale a pena
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A REVOLTA DOS ALFINETES

Era uma vez um rei chamado D. Dedal I e Dona Agulha de Prata, sua esposa.
Um dia, como ela era muito vaidosa decidiu que se queria pintar de doirado. Então, o Ministro das Finanças disse ao povo que tinham de pagar impostos.
O povo não gostou nada de pagar e decidiu fazer uma revolução.
O rei vendo a rainha a chorar pediu aos sábios que pensassem numa solução.
Os sábios pensaram e disseram que era preciso ir buscar um raio de sol lá ao alto e uma gota de água. O rei mandou os guardas buscar isso tudo.
Quando regressaram, os sábios disseram as palavras mágicas e a tinta doirada apareceu.
O povo ainda estava disposto a fazer a revolução mas quando viram o rei e a rainha tão bonitos, pintados de doirado, não se lembraram da revolução e fizeram uma festa até de madrugada.
Decidiram que esse dia seria feriado e começaram a trabalhar como o povo.
Também foram viver para um apartamento, todo envidraçado para que todos os dias a rainha se mostrassem ao povo

( Sara- 3º ano Santo Amaro)


A REVOLTA DOS ALFINETES

Era uma vez uma caixa da costura onde governavam dois reis: D. Dedal I e sua esposa D. Agulha.
Eles eram adorados pelo seu povo que lhe dava “Vivas” e os saudava. Naquele reino viviam fitas métricas, botões, alfinetes, etc.
Certo dia a rainha decidiu ser dourada mas não havia forma porque os impostos não chegavam.
O rei mandou os sábios pensarem numa forma e descobriram uma. Os soldados tinham que ir buscar água do mar e um raiozinho de sol.
Entretanto o Alfinete de Gravata e a tesoura conspiravam para fazer uma revolução.
O plano dos sábios resultou, a rainha ficou dourada e muito feliz. Logo resolveu fazer uma grande festa para o povo.
Com tanta dança e alegria a revolução ficou esquecida.
O rei e a rainha mudaram de vida. Foram morar para um apartamento todo envidraçado e começaram a trabalhar como o povo.

( Diogo Andrá- 3º ano Santo Amaro)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cartaz "Semana da Leitura"

Cartaz elaborado pelo Jardim-de-Infância de Vale de Anta alusivo à Semana da Leitura.

Semana da Leitura no Jardim de Infância e na E.B.1 de Outeiro Jusão

2ª Feira:
Os alunos da EB1 fazem a leitura expressiva de um conto para a comunidade educativa do J.I.

3ª feira:
Dramatização de um conto tradicional.

4ª feira:
Leituras de poesias, provérbios de diferentes formas, dramatizando em diferentes estados de espírito.

5ª feira:
Leituras fora do espaço escolar.

6ª feira:
Um elemento da Junta de freguesia lê/conta uma história/lenda;
Um Encarregado de Educação lê/conta uma história/lenda.

Semana da Leitura no Jardim de Infância e na E.B.1 de Soutelo

2ª Feira:
Leitura de uma história às crianças do Jardim-de-infância

3ª feira:
Recitar poesias, provérbios...do Jardim-de-infância para o 1º ciclo

4ª feira:
Dramatização

5ª feira:
Vários elementos da Comunidade lêem uma história às crianças do Jardim de Infâcia e do 1ª CEB

6ª feira:
Teatro de Sombras relacionado com a Área de Projecto (a Água).

Boletim trimestral nº 4 da BE



segunda-feira, 23 de março de 2009

Semana da Amizade

Semana da Amizade que decorreu de 9 a 16 de Fevereiro na BE do Caneiro, E.B.1 nº 3 de Chaves e Jardim-de-Infância do Caneiro.

Esta actividade teve como objectivos celebrar a amizade, incentivar o bom
relacionamento entre as crianças e desenvolver capacidades de regulação de
atitudes, cooperação e comunicação.
Estreitou laços entre os alunos,
encarregados de educação da escola e favoreceu a articulação entre o Plano
Nacional de Leitura e a Formação Cívica através da escrita de mensagens de
amizade, dirigidas à escola, pelos encarregados de educação.
Depois de lida
a obra “Como o pai e a mãe se apaixonaram” sugeriu-se aos alunos que pedissem
aos pais e/ou outros familiares que escrevessem uma mensagem de amizade dirigida à instituição (professores, alunos, auxiliares da
acção educativa...).

Semana da Leitura no 4º M na E.B.1 nº 1 de Chaves - Santo Amaro


POEMA

Na escola lemos livros,
Livros que tanto gosto,
Gosto de ouvir histórias,
Histórias que os pais contaram,
Contaram contos antigos e engraçados,
Engraçados e cheios de emoção,
Emoção é o que eu trago no coração,
No coração fica a recordação,
Recordação dos bons momentos da escola,
Escola que nos levou à biblioteca,
Biblioteca fomos ver,
Ver e ouvir histórias,
Histórias de encantar,
Encantar é para gostar,
Gostar não é ler zangado,
Zangado nem contrariado,
Contrariado não se lê,

Lê e escreve bem,
Assim mais tarde,
Serás alguém,
Pois ler e escrever,
São as maiores vantagens,
Que um ser humano pode ter.



Poema colectivo
Alunos da EB1 de Santo Amaro
4º ano – M




CANÇÃO " Semana da Leitura"


Foi com grande alegria
Que a notícia nos foi dada
Que de 9 a 13 de Março
A leitura se comemorava

Refrão
Ler e ler só nos faz crescer


Pensamos imediatamente
Mil e uma historias ler
E com grande alegria
A comunidade recebeu

Refrão

Recebemos pessoas
De todas as idades
E ouvimos com atenção
Todas as suas mensagens

Refrão

Segunda-feira
A biblioteca visitamos
E com grande atenção
As historias escutamos

Refrão

Terça-feira
Uma mãe nos visitou
Contou-nos uma histórias
Do tempo que já passou

Refrão

Quarta-feira
A um teatro assistimos
Em que nos delirámos
Com todo aquilo que ouvimos

Refrão

Quinta-feira
Fomos com ansiedade
A Ludoteca assistir
À “peca da Amizade”

Refrão

Sexta-feira
Foi a recapitulação
E em verso concluímos
Que ler e tão bom como pão

Refrão

Foi assistir a semana
Passada com alegria
E louvamos a leitura
Que é a nossa companhia

Refrão

Canção colectiva
Alunos da EB1 de Santo Amaro
4º ano – M

quinta-feira, 19 de março de 2009











A Fada e os três vinténs



Havia antigamente um homem de Roriz que, quando se deslocava para a sua aldeia, passava muito pelo alto se São João, que se situa nas imediações da Castanheira e onde corre uma fonte de água pura a que o povo atribui propriedades mágicas.
Acontece que, numa ocasião, quando ali passava a altas horas da noite, encontrou junto à fonte uma fada a fiar em ouro, que muito reluzia sob o clarão da lua cheia.
Muito admirado com aquilo, aproximou-se para ver melhor e assegurar-se de que os seus olhos o não estavam a enganar. Diz-lhe então a Fada:
_Tu não me descubras, que te deixo aqui três vinténs sempre que cá passares!
O homem não hesitou. Pegou nos 3 vinténs e largou. Foi para a sua aldeia, calou-se muto bem calado, e, dali a dias, resolveu passar lá de novo , à mesma hora. E ela lá estava de novo a fiar, e de novo lhe disse:
- Tu não me descubras!
E voltou a deixar-lhe os 3 vinténs. O homem já não queria mais nada.
Deixou de trabalhar, e sempre que precisava lá voltava apassar naquela fonte, onde os 3 vinténs eram garantidos.
Até que, a dada altura, estava na taberna com um compadre, a jogar, a comer e a beber …sem olhar a despesas. O compadre , estranhando tanto desafogo, perguntou-lhe:
_Como é que tu, que antes eras pobre, agora te governas sem trabalhar?
Ele, então, como já estava com uns copitos a mais,respondeu-lhe :
Enquanto me render a fonte de S. João,
Nunca me faltará vinho nem pão!

Ora o compadre, cheio de curiosidade, ao outro dia, foi à fonte de S. João para saber que negócios o outro lá teria. Isto na esperança de que também a ele pudesse tocar alguma coisa.
Chegou lá, mas nada viu. Apenas o silêncio dos silvados e dos pinhais. Vai daí pensou logo que o compadre era um mentiroso e, pior que isso, um ladrão pois outra forma não sabia de tanto dinheiro lhe ir ter à mão.
E, mal o encontrou, disse-lhe com todas as letras:
_ És um aldrabão e um ladrão!
_ Olha que não! Olha que não ! – tentou defender-se o homem.
E para não passar pela fama de mentiroso nem de ladrão, o que é que fez? Combinou com o compadre irem lá os dois na noite seguinte. E lá foram então. Só que , no sítio onde costumava achar os 3 vinténs, o que encontrou foram 3 carvões! E daí em diante, vinténs… nunca mais !
E para se governar… teve de fazer como os outros: trabalhar.

(História contada pela mãe de uma aluna na semana da leitura)

AS NOSSAS POESIAS

ESPAÇO DEDICADO Á POESIA


A casa assombrada

Este domingo fomos a uma casa assombrada
Estava muito estragada
Ficava ao pé de uma estrada.
Entramos na casa bizarra
Vimos morcegos a comer pessoas assadas
Caiu uma toalha passada.
Ficamos cheios de medo
Com aquele bruxedo
Era mesmo de meter medo
Porque havia muito arvoredo.
Fugimos dali a correr
A pensar que íamos morrer.
Fugimos a sete pés
De lés a lés.

(Carina , Hugo, Diogo R, Soraia Cláudia)


A cueca da velhota

Havia uma velhinha
Com uma cuequinha
A cueca era grande
Porque ela a espande

O gato entrou na cueca
E viu uma pachorreca
O gato ficou aflitinho
Teve de sair de lá rapidinho

Chegou o seu marido
Que era muito querido
A velhinha se assustou
E ela até gritou!

Apareceu lá o seu cão
Foi à cozinha e tirou o pão.
O marido pão queria comer
Mas só teve que beber

No fim a velhinha ficou presa
Na cadeira de Veneza
O marido de lá aquis tirar
Mas estava a demorar

Guilherme, Helena, Sara; Diogo Nuno, Natacha)



A história um, dois, três!!!


Nos anos oitenta
Havia um compadre
Que estava casado
com uma comadre
Viram um padre
Na cidade
Da Felicidade!
Também viram a Inês
Que falava Francês, Inglês
E Português.
Havia um popó
Que era castanho
Como o cocó.
Um ,dois três
esta história acabou de vez

( Inês, Elian, Diogo André, Carlos,Paulo, Ema)


Um dia chuvoso

Havia duas crianças
Que queriam ir brincar
Mas o dia estava chuvoso
Não podiam ir jogar

Como o Pedro era malandro
Foi para a chuva brincar
Logo o Luís o chamou
Para playstation jogar

Havia três meninas que também queriam jogar
Pensavam que iam ganhar
A chuva acabou
E os cinco meninos lá foram
para fora brincar

( Mª João, Carolina, Sofia, Pedro e Luís)

Lenda "O Castelo do Mau Vizinho"

O Castelo do Mau Vizinho

Mais uma lenda que nos encantou.

Encantou-nos o saber que ainda estão na fraga as pegadas do cavalo.
Cavalo branco e gigantesco que levava S. Tiago.
S. Tiago que foi lá lutar contra os Mouros.
Mouros que queriam construir uma torre alta.
Alta para os habitantes das duas aldeias se verem.
Verem-se porque eram vizinhos.
Vizinhos eram as aldeias de Dadim e Castanheira.
Castanheira ficava perto do castelo.
Castelo do Mau Vizinho que estava encantado.
Encantado porque ainda ninguém o desencantou.
Desencantou para descobrir o tesouro.
Tesouro ou bezerro de ouro.
Ouro que é muito valioso.
Valioso e valente foi S. Tiago.
S. Tiago e o seu cavalo que derrotaram os mouros.
Mouros que não conseguiram construir a torre.


Poema, baseado na obra "O Tesouro dos Maruxinhos", elaborado pelos alunos do 2º ano da E.B.1 nº 3 de Chaves - Caneiro

Semana da Leitura vista pelos alunos do 4º ano - Caneiro

Poesia "Semana da Leitura"

Semana da Leitura

Um texto vamos escolher
Nesta semana da leitura.
Nós vamos ler
Pois é um enorme prazer.

Neste dia de leitura
Eu fico orgulhosa
Porque já sei ler
Sou mesmo uma vitoriosa.

Ler faz muito bem
Aprendemos coisas novas
Sonhamos e viajamos também
Conhecemos novas obras.

Obras de muitos autores
Livros de poesia e prosa.
Já parecemos uns doutores
Aqui na nossa escola.

À biblioteca nós vimos
Com muita frequência.
Queremos ser bons leitores
A professora Zé connosco tem paciência

Turma de 2º Ano da EB1 nº 3 de Chaves - Caneiro

terça-feira, 17 de março de 2009




A semana da leitura decorreu entre os dias 9 de Março e 12 de Março. Foi uma semana cheia de actividades.


Na segunda- feira fomos à bibliteca e ouvimos história, terça-feira o avô da Ema veio à escola e contou-nos as histórias dos Maruxinhos.


Na quarta-feira foi muito divertido porque algumas colegas fizeram um teatro para nós e ainda nos deram gomas.Na quinta-feira a mãe da Carolina foi à sala e contou-nos a história" A fada e os três vinténs".


Na sexta-feira foi o melhor dia porque eu e o Luís lêmos dois poemas feitos por nós e os colegas adoraram. Esta foi a actividade que mais gostei!!


Esta semana foi muito proveitosa porque aprendi histórias novas!


Foi uma semana bem diferente das outras.




(Guilherme - 3º ano _ Santo amaro)

Poesia Mimada...na Semana da leitura dos meninos de Vila Nova de Veiga

O Pássaro da Alma...vista pelos meninos de Vila Nova










Na Sexta-feira, dia 13 de Março, os alunos de Vila Nova de Veiga visitaram a BECaneiro.
A professora Maria José leu-lhes a história "O Pássaro da Alma" e os alunos desenharam os seus sentimentos, relativamente à história.
Os trabalhos mostram o entusismo deles e a forma como absorveram o conteúdo da mesma.